sexta-feira, 30 de abril de 2010


Limpei o pó, varri o chão e as teias de aranha.
Enchi as jarras de flores, as mais bonitas do jardim.
Fiz assados, bolos e tartes.
Vesti o vestido vermelho, pintei as unhas e os lábios.
Pus na mesa a toalha de linho e abri o vinho que há tanto tempo te esperava.
...
Fecho as cortinas e apago a luz.
Sê bem-vinda Solidão, de regresso à tua casa.

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