segunda-feira, 23 de abril de 2007





'O que queres que te diga se não sei nada e desaprendo? A minha paz é ignorar. Aprendo a não saber: que a ciência aprenda comigo já que não soube ensinar. Para que queres que te apareça se me agrada não ter horas a toda hora? A preguiça do céu entrou comigo e prescindo da realidade como ela prescinde de mim'

Almada Negreiros


Pudesse eu ignorar-me... "Tudo depende do que não existe".. Pudesse eu permanecer para sempre inerte deitada na pedra quente de meus dias olhando o céu azul fogo 'deixa-me fundir-me numa qualquer nuvem pequenina imperceptível aos humanos..' Pudesse eu cortar os últimos fios da ténue teia que ainda me liga a isso que chamam de humanidade. Pudesse eu cuspir os restos de realidade que ainda teimam em fluir nas mias veias. Pudesse eu Ser-Me...

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