"Inúmeros degraus percorrer sempre subindo, e alcançando que mais não seja o horizonte que à frente se esbate onde as curvas de sua recta no limiar do embate chocam e vão, vêm e se formam, ficam, e são os nossos sonhos predilectos."
Diogo MP
E lá vou eu aos trambolhões pelas escadas abaixo.... e depois aos trambolhões pelas escadas acima... e de novo pelas escadas abaixo... e outra vez... e ainda mais uma... e... puff.. fez-se o chocapic? Enough.
quarta-feira, 13 de junho de 2007
2 emb. natas (bate-se) + 1 lata de leite condensado (juntar às natas batidas) + bolacha maria (ralar/picar e por por cima) + uma mesa com inúmeras folhas espalhadas + cadernos abertos + lápis roídos + computador + música = semi quase pseudo psicótico desespero de final de semestre atenuado por um gosto bem doce que se vai entranhando na língua (pudesses provar-me agora...) , a glicose fluindo para o sangue, a cada colher levada à boca, em câmara lenta, como nos filmes... nham... + respirar fundo + aumentar o volume da música + mergulho por entre as folhas, os cadernos, os lápis, o computador
terça-feira, 12 de junho de 2007
"Come chocolates, pequena; Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates. Olha que todas as religiões não ensinam mais que a confeitaria."
Do not forget: A sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária recomenda o consumo moderado deste tipo de metafísica e não esqueça a higiene oral, escovar sempre bem os dentinhos!!
Consumo moderado o tanas! Hei-de sempre filosofar assim até que ... hmm ... fique sem dentes? :[
sexta-feira, 8 de junho de 2007
"...Quero voar e cair de muito alto! Ser arremessado como uma granada..."
sexta-feira, 1 de junho de 2007
"E eu estendo a mão devagar para condensar em realidade a tua imaterialização" Fecho-te mias mãos.. Fecho-as com força.. Até sentir as unhas entranhadas nos ossos. Arranco-te da alma. Arranco-te dos ossos. Do sangue. Das veias. De mia pele.. Imaterializo-te. Arremesso-te contra a tua imaterialização...Imaterializo-me. 'Spit the blood back and flash a warm red smile.'
"Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento ...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva ...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja ... "
Alberto Caeiro